segunda-feira, março 17, 2008



VII Estação

Jesus cai pela segunda vez

V. Adorámus te Christe et benedícimus tibi.

R. Quia per sanctam Crucem tuam redemísti mundum.


Cair, estirar-se ao longo do chão, ficar aos pés de todos,
dar pública manifestação de já não ter força, são estas as humilhações
a que Vos quisestes sujeitar, Senhor, para minha lição.
De Vós ninguém se condoeu. Redobraram as injúrias e os maus tratos.
E enquanto isto vossa graça solicitava em vão, no íntimo
daqueles corações empedernidos, um movimento de piedade.

Mesmo neste momento, quisestes continuar vossa Paixão para salvar os homens. Que homens? Todos, inclusive os que ali estavam,
aumentando de todos os modos a vossa dor.

Em meu apostolado, Senhor, deverei continuar
mesmo quando todas as minhas obras estiverem por terra,
mesmo quando todos se conjugarem para atacar-me,
mesmo quando a ingratidão e a perversidade daqueles
a quem quis fazer bem se voltem contra mim.

Não terei a fraqueza de mudar de caminho para agradá-los.
Minhas vias só podem ser as vossas, isto é, as vias da ortodoxia,
da pureza, da austeridade.
Mas, nos vossos caminhos sofrerei por eles.
E unidas as minhas dores imperfeitas à vossa dor perfeita, à vossa dor infinitamente preciosa, continuarei a lhes fazer bem.
Para que se salvem, ou para que as graças rejeitadas se acumulem sobre eles como brasas ardentes, clamando por punição.
Foi o que fizestes com o povo deicida, e com todos aqueles que até o fim
Vos rejeitaram.


Pater Noster. Ave Maria. Gloria Patri.
V. Miserére nostri Dómine.
R. Miserére nostri.

V. Fidélium ánimae per misericordiam Dei requiéscant in pace.
R. Amen.

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