quarta-feira, junho 21, 2006

Maria Antonieta...


Maria Antonieta, rainha da França
resplandece com charme inigualável
na galeria das maiores figuras femininas da História.
Maravilhosa expressão da força germânica, temperada
pela afabilidade austríaca e envolta no inebriante perfume
da elegância francesa, ela aqui, como uma fada,
reina tranquilamente sobre um trono feito da admiração
sem reservas de uma França que dissipa na frivolidade
os últimos anos da doçura de viver do Antigo Regime.

Nada nela faz pressagiar a grandeza moral
com que a filha da grande Maria Tereza arrostará
a tormenta que se arma, por detrás do azul-pastel
dos céus de Watteau, a Revolução Francesa.
Embora difamada ignominiosamente
pela propaganda revolucionária, nada contra ela
se provou, além de uma inclinação sentimental
pelo conde Fersen, antítese do marido,
o “fisiológico” Luís XVI... que como ela foi resgatado
- embora tarde demais, sem proveito para seu povo...-
da cegueira e da abulia com que, como a atual burguesia
deixou o caminho livre para a subversão, para
a sublevação revolucionária, para derrocada de todas as instituições
remanescentes da antiga ordem cristã.

Plínio Corrêa de Oliveira – o homem que teria restaurado
a civilização cristã no Brasil, transformando-o assim
numa das maiores potências da terra – situa na influência pacifista
edulcorada de Fénelon a irresolução mostrada pelo rei Luís XVI,
quando a irrupção da longamente preparada revolução
não deixava mais dúvida de que chegara
a hora do uso da força.
Napoleão, então cadete, disse que teria acabado
com a baderna incipiente com alguns tiros de canhão...

Historia magister vitae...
Possam estas linhas estimular o leitor a procurar conhecer mais
sobre o trágico destino do Ancien Regime, de Maria Antonieta, do pobre rei,
da própria França, sobre os quais se descarregou a Justiça Divina,
rejeitados que foram todos seus apelos à penitência, à regeneração.

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