Um “buraco negro” em Marte
Günter Paul
Uma mancha profundamente escura no planeta vermelho mantém os pesquisadores de Marte em suspenso.
Nunca viram algo de semelhante e não têm ainda
nenhuma idéia, coerente com suas concepções de Marte,
do que se pode tratar.
A mancha, quase circular e de diâmetro maior que
cem metros, se encontra numa clara e poeirenta planície vulcânica a nordeste de Arsia Mons,
um dos maiores vulcões do planeta.
A irritante figura foi captada no começo deste mês
pela câmara de alta resolução da sonda espacial
americana Mars Reconnaissance Orbiter.
Nenhuma cratera de impacto
Uma coisa apenas por enquanto é certa:
não é nenhuma cratera devida a impacto.
Senão, deveria ser vista uma parede de cratera mais
alta que a superfície circundante, e também o material projetado para cima pelo impacto deveria
ter deixado vestígios.
Além disso, as crateras vulcânicas “normais” em Marte
tem uma aparência inteiramente diferente.
Ainda mais espantoso é que a escuríssima mancha
não mostra nenhum detalhe, ainda com
as maioresampliações.
Pois a câmara até agora revelou até as mais
finas estruturas mesmo nas sombras mais profundas.
Ao contrário, esta mancha parece quase mais
negra que o negro, o que significaria que se trata
talvez de um buraco de centenas de metros de
profundidade, até o chão do qual
a luz do sol não consegue chegar.
E as paredes deste buraco, já que delas
nada se consegue ver, ou estão suspensas
ou caem perpedicularmente.
Tais “escavações” existem no México
em cavernas que ruíram.
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