quarta-feira, maio 30, 2007

Um “buraco negro” em Marte

Günter Paul

24 de maio de 2007

Uma mancha profundamente escura no planeta vermelho mantém os pesquisadores de Marte em suspenso.
Nunca viram algo de semelhante e não têm ainda
nenhuma idéia, coerente com suas concepções de Marte,
do que se pode tratar.
A mancha, quase circular e de diâmetro maior que
cem metros, se encontra numa clara e poeirenta planície vulcânica a nordeste de Arsia Mons,
um dos maiores vulcões do planeta.
A irritante figura foi captada no começo deste mês
pela câmara de alta resolução da sonda espacial
americana Mars Reconnaissance Orbiter.
Nenhuma cratera de impacto
Uma coisa apenas por enquanto é certa:
não é nenhuma cratera devida a impacto.
Senão, deveria ser vista uma parede de cratera mais
alta que a superfície circundante, e também o material projetado para cima pelo impacto deveria
ter deixado vestígios.
Além disso, as crateras vulcânicas “normais” em Marte
tem uma aparência inteiramente diferente.
Ainda mais espantoso é que a escuríssima mancha
não mostra nenhum detalhe, ainda com
as maioresampliações.
Pois a câmara até agora revelou até as mais
finas estruturas mesmo nas sombras mais profundas.
Ao contrário, esta mancha parece quase mais
negra que o negro, o que significaria que se trata
talvez de um buraco de centenas de metros de
profundidade, até o chão do qual
a luz do sol não consegue chegar.
E as paredes deste buraco, já que delas
nada se consegue ver, ou estão suspensas
ou caem perpedicularmente.
Tais “escavações” existem no México
em cavernas que ruíram.



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