quinta-feira, abril 26, 2007


A INVASÃO CHINESA

Georgianos e lituanos em festival folclórico.


Os chineses se multiplicaram tanto

que, de espanto,

caiu o queixo dos georgianos!

A mina explodiu, passados alguns anos...

Nino Kipchidze, 2 de abril de 2007

Sobre o problema do afluxo descontrolado de chineses na Geórgia e sua radicação em nosso país, através de diferentes artifícios, o “Georgian Times” escreveu já então, quando nem mesmo uma patrulha vigilante notaria um chinês.

Quando em nossos artigos mostramos com toda evidência que lojas com tabuletas vermelhas e os próprios chineses rapidamente se multiplicavam, como gafanhotos, nas ruas de Tíblis, e que seu objetivo não era calculado em função de lucros comerciais, mas na imigração para a Geórgia, quase nos acusaram de racismo, e de descobrir problemas inexistentes.
Entretanto, quando os chineses se multiplicaram na cidade e em cada canto se abriram novas lojas com produtos baratos de baixa qualidade, o problema ficou evidente para muitos.
Mas apenas para o próprio poder não: o governo tendo adotado novo plano, animou os chineses e tornou o sonho deles realidade.
“Tudo deve ser vendido”, esclareceu Kakha Bendukidze.
Dito e feito...Mesmo assim, ninguém esperava, apesar disso, que a privatizacão e a venda de terra, florestas, montanhas e planícies estaria na Geórgia na ordem do dia, e que senhores da terra georgiana seriam pessoas de outra raça e religião.
E tudo isto se passa numa terra onde cada palmo de terra foi defendido e conservado ao preço do próprio sangue, da própria vida; onde georgianos, por caprichos do destino arribados em terra estranha, conservavam embrulhado num lenço um punhado da terra natal e rezavam para ela. Como diante de um ícone, tomados pelas saudades da pátria; na terra onde a força do gene e a nostalgia são grito da alma.
E agora se planeja a privatização de terras e florestas georgianas, e senhores de nossas terras serão sobre tudo estrangeiros e, na maior parte, chineses.

Tendo-se fortalecido em Tiblis, os chineses começaram, além disso, a estabelecer-se em diferentes regiões, departamentos e povoações da Geórgia. Depois de Tiblis, eles com o mesmo sucesso inundaram Kakheti, Guriu e Imereti.
Tanto mais quanto cada chinês dispõe de apoio pessoal de seu governo e cooperação financeira.
Na sua terra, em vista da enorme quantidade de população, estão comprimidos, e ao chinês que decide partir, o governo destina determinada soma, dando por esta forma condições para que, onde ele se estabelecer, possa começar seu negócio.
Más línguas afirmam até que os tais imigrantes chineses, segundo documentos oficiais, aplicam em casamentos com georgianas sólidas somas, e tudo em notas “verdes”.

Desta forma, o governo da China mata dois coelhos com uma cajadada. De um lado, diminui no próprio país o número da população ( menos gente, mais oxigênio), e de outro, ao mesmo tempo, cria mercado para venda de produtos de baixa qualidade.
A Geórgia se tornou um excelente campo de provas para a realização deste objetivo.
“ A região de Cignakhi deve se tornar um foco de renascimento da cultura e do turismo”. Estas palavras pronunciou em Cignakhi o presidente Saakachvili. Precisamente em Cignakhi, segundo informações do “Georgian Times”, os chineses compraram grande quantidade de território e, vemos, planejam engajar-se com sucesso neste processo (desenvolvimento da cultura e do turismo).

Exatamente os chineses se tornaram proprietários daquelas florestas que decidiu vender Bendukidze.
E amanhã, ao acordar, nós veremos que nos tornamos inquilinos em nosso próprio país. Neste problema ninguém pensa, nosso poder não presta a menor atenção neste assunto.
Chamam o afluxo de chineses de uma condição para o desenvolvimento do comércio...Mas porque nós esquecemos nosso passado histórico?!
Um processo que tinha começado alguns séculos atrás com o estabelecimento na Geórgia de representantes de uma tribo nômade, os apsua (Abcásia), terminou com a perda de nosso território, derramamento de sangue e expulsão de georgianos.
O problema dos chineses é como uma mina que explodirá passados alguns anos e, se não nos dermos conta a tempo, as crianças georgianas de olhos brilhantes serão substituídas por gente de olhos puxados.
Na etapa atual, cremos, alguém lá no alto está tirando de tudo isso muita vantagem.

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