A Rússia se prepara para uma guerra nuclear?

Maquete do enorme complexo de bunkers no subsolo de Moscou, construído para abrigar a população da capital da extinta União Soviética em caso de guerra nuclear.
Caído no esquecimento e no abandono durante a euforia pacifista inaugurada pela "perestroika" do semi-extinto Gorbachev, começou atrair a atenção das jovens gerações de moscovitas, sendo utilizado para vários tipos de eventos, sem relação aparente com suas finalidades precípuas.
Já noticiei um deles em matéria publicada neste blog, levantando a hipótese de fazer parte de uma inteligente manobra para familiarizar os russos com os meios de se salvação em caso de uma guerra nuclear a ser deflagrada inesperadamente.
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O evento aqui noticiado é relativo a uma reunião de empresas operando em atividades turísticas.

Outro fato que também se poderia colocar na perpectiva de uma manobra astuta para preparar o povo para o anúncio repentino de um ataque nuclear, sem alertar previamente o país alvo, é o fato amplamente noticiado dos participantes de uma seita que se refugiaram num túnel por temer o fim do mundo.

É sabido, por parte dos que estudam as condições de sucesso numa guerra atômica, que o tempo de reação a um ataque inesperado, por menor que seja - quer dizer, por maior que seja o gráu de preparação da nação atacada - é longo demais para que a retaliação seja plenamente eficaz.

Além das destruições produzidas, há o fenômeno chamado "tempestade eletromagnética", desencadeado pela emissão de quantidades descomunais de particulas magnéticamente carregadas pelas deflagrações nucleares nos céus do país atacado.

Supõe-se que esse furacão eletromagnético perturbe severamente os sistemas de navegação dos mísseis ou aviões que participem de uma represália, frustrando-a e possibilitando uma nova onda de mísseis da parte do país que teve a iniciativa do ataque.

Como nos filmes de far-west, ganhará quem atirar - certairamente...- por primeiro.