sábado, dezembro 20, 2008


Fazendeiro tem 60 dias para destruir barragem ilegal na Ilha do Marajó

Comentário

Eliseu Guadalupe (Professor) - Curitiba (capital), PR - 20/12/208 - 14:11

Não tendo elementos para comentar com objetividade a notícia, aproveito entretanto um aspecto dela que se presta a uma reflexão que tem seu propósito. Trata-se de um fator psicológico e propagandístico de importância crescente em nossos dias, a ecomania. Que substitue a economia na criteriologia de um número crescente de terráqueos. Há pouco tempo, a natureza era considerada pela sociedade saída da revolução industrial apenas como devendo fornecer elementos para a produção, podendo ser manipulada, alterada, deformada em aras do ídolo de então, a geração de bens materiais....Como num passe de mágica, os excessos do produtivismo deram origem, não a uma reação ponderada, visando corrigir os abusos sem tolher o uso, mas a uma rejeição passional, quase histérica, que vê em qualquer modificação do idolatrado “meio ambiente” uma profanação, um sacrilégio a atrair as maldições de um pretenso deus imanente na natureza. De um excesso passou-se a outro, não menos nefasto...
Ninguém duvida que na organização desta ação haja a mão de alguma “ong”, certamente associada a outras, numa rede de contornos indefinidos e objetivos reais pouco conhecidos que vem cobrindo o Ocidente. O que pensar dessas organizações que, saídas de repente não se sabe bem de onde, foram recebidas com a maior naturalidade, festejadas e canonizadas pela famigerada ‘Mídia”? Pode-se entrever uma resultante geral na ação dessa multidão de organismos aparentemente autônomos?...Uma ação julga-se por seus efeitos, e estes já estão bem claros: sob sua influência, o Brasil corre o risco de jamais despertar de sua apatia, de ficar eternamente como uma potência “de amanhã”...
O que diz o Criador sobre as relações do homem com a natureza? "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. QUE ELE REINE sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e SOBRE TODA A TERRA...” (Gênesis, 1, 26) Reinar é, dentro dos limites da moral e do bom senso, dispor completamente.



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