quarta-feira, junho 18, 2008

Para OAB-RJ, Exército deve se retirar imediatamente
dos morros do Rio


Comentários

Luiz Carlos Siqueira Campos - Curitiba, 18/6/2008 - 16:25


É tudo lamentável...Que haja favela; que ela tenha passado de inspiradora de poetas a fornecedora de enredo para filme de terror; que nossas (tão desarmadas) Forças Armadas se vejam obrigadas a esse serviço sujo... e que nele se estejam sujando.
Mas de nada adianta ficar em lamúrias estéreis, tantas vezes hipócritas. O que fazer para sanear esta espécie de câncer que vai corroendo nossas maiores cidades?...
No plano imediato, em caráter emergencial, bem como a médio e longo prazo?
Porque elas constituem um potencial social explosivo, que pode ser atualizado num contexto de crise, como a que ameaça a economia mundial. Em termos mais vivos, elas constituem um barril de pólvora...
Como pode o Estado retomar o controle da situação nas favelas?
Antes de mais nada, é preciso fazer uma avaliação realista e atualizada do perigo que representam para a sociedade organizada, legalmente constituída. Estamos,sim ou não, diante de uma ameaça
equivalente a uma guerra civil em gestação?

As favelas – câncer que vai corroendo as periferias das grandes cidades - são peça essencial no esquema operacional de um inimigo que vem executando uma verdadeira implosão de nossa sociedade, assolada por uma crise moral sem precedentes: o narco-tráfico.
Atualizando um velho slogan de propanganda contra a saúva, podemos sem exagero dizer: Ou o Brasil acaba com as favelas, ou as favelas acabam com o Brasil!
Mas enquanto elas não acabarem, o que fazer para as neutralizar? O que se faz com bolsões de exército inimigo enquistados em nosso território: isolar, controlar, cortar o abastecimento e pressionar para a capitulação. Para isto estão suficientemente equipadas e habilitadas nossas Forças Armadas...Em parte, é como está fazendo Israel com os bolsões palestinos, apesar dos protestos indignados (e inúteis) da “comunidade internacional”: um cinturão de segurança intransponível, com passagens severamente controladas. E ponto final.

Concretamente, fazer em torno das favelas mais problemáticas uma ”no man's land”, faixa de terra totalmente vasia, bordejada de cercas intransponíveis e patrulhada por força militares.
No interior da área assim circunscrita, a presença e a ação das polícias civil e militar, respaldadas por associações voltadas para a restauração moral e reinserção social da juventude, recuperariam progressivamente a população assim confinada.
Aos moradores – a maioria dispõe de meios para se dotar de relativo conforto, como mostra comentarista anterior - seria proposto financiamento de casa própria a juros “de pai para filho”.
Não passa tudo isso de um “sonho numa noite de verão”, como dirão alguns céticos?...Faltarão recursos?
Mas se nada de radical for empreendido, veremos nossa realidade transformada em pesadelo..

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