Le Figaro: mais uma censura!



Acima, reprodução do comentário enviado ao Figaro, publicado mas depois
censurado pela redação do jornal. Deixo ao amigo leitor formular hipóteses
sobre a razão desta conduta

Comentário no Figaro a respeito de artigo
sobre o "homem de Neanderthal"

http://plus.lefigaro.fr/article/neandertal-aurait-ete-submerge-par-le-nombre-20110728-520299/commentaires

Um mito tem vida resistente, a evolução das espécies. Elaborado na época do romantismo, teria sido inspirado em Darwin pelo mistério das florestas sul-americanas.
Uma simples hipótese, imaginada por um espírito sem dúvida fecundo, mas de forma alguma científico.
Acolhida apoteoticamente por anti-criacionistas por antecipação, ela se beneficiou de um esforço universal das mídias da época para lhe fornecer provas verossímeis.
Un pretenso «elo perdido», o homem de Piltdown, mesmo tendo-se revelado uma falsificação grosseira, figura apesar de tudo como tal em certos livrecos de antropologia.
Uma descoberta permitiu entretanto aniquilar este tipo de ficção científica de maneira científica, materialmente irrefutável, a análise do DNA.
Pesquisadores italianos a fizeram, confrontando os códigos genéticos de pretensos anscestrais do homo sapiens, chegando a resultados que poderiam tornar impossíveis as afirmações deste artigo. Quer dizer, demonstrando o caráter fictício da legenda darwiniana.
Lida no Spiegel, não guardei entretanto o link da página desta pesquisa. Mas algumas de suas conclusões marcantes me ficaram na memória.
Entre as espécies de «elos perdidos», contemporâneas então durante certo período de tempo, nenhuma semelhança genética foi constatada.
Nós temos mais semelhança genética com um cão de nossa época que com um de nossos pretensos anscestrais...
A ausência quase total de repercussão deste fato extraordinário me força entretanto a uma conclusão um pouco darwiniana :
Nós estamos em presença de uma in-volução ! A atrofia da razão corre o risco de nos tornar anscestrais de uma espécie simiesca qualquer do futuro.