terça-feira, agosto 08, 2006

Juiz salva Palloci e MLST

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“...a quebradeira teria sido evitada...”
Isenção, objetividade, equanimidade...eram alguns dos predicados que conferiam uma aura (verdadeira ou imaginária...) aos magistrados, situando-os acima das paixões que quase sempre estão na raiz dos atos delituosos e nimbando suas sentenças de um respeito quase sacral.
O consenso de que a vida social organizada só subsiste quando as regras da convivência -ditadas pelos costumes ou emadas do poder legislativo - são unanimemente acatadas, fica bem claro no aforismo romano: “Dura lex, sed lex”.
Que a figura moral do juiz deva impor-se ao respeito, testemunha o caso ocorrido anos atrás na França. Um juiz cuja amante se suicidara, embora por razões não decorrentes da ligação ilícita, foi constrangido a resignar ao cargo...para o bem da imagem coletiva do judiciário!
Decisões escandalosas por sua arbitrariedade, como as relatadas, devem ser coibidas, sob pena de se esvair o resto de respeito à autoridade no Brasil ...Pouco nos separa do caos.

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