“Urnas” eletrônicas: mitos e realidades
Antonio D'Agostino

Comentários

Luiz Carlos Siqueira Campos

30/09/2006 - 12:15

Um artigo que dispensa comentários... Só cabem elogios, e eu os faço com entusiasmo e esperança, pois vejo que nem tudo está perdido em nossa terra. A nós, leitores, incumbe fazer nossa parte: divulga-lo aos quatro ventos, através deste poderoso instrumento de comunicação que está (por quanto tempo?...) à nossa disposição, a rede mundial de computadores. Caberia uma consideração colateral, mas importante, sobre esta denúncia...Embora sem a abundância de detalhes nem a precisão técnica, de que não dispunha quando há meses escrevi sobre o assunto, tenho certeza que muita gente também suspeitava da pretensa “urna”. Porque ninguém falava disto?...A meu ver, a pobreza da produção intelectual, do debate público no Brasil, tem origem neste problema: uma imensa decalagem entre a produção consciente e a inconsciente na nossa psicologia... Uma capacidade de produção formal, operacional , muito aquém da abundância que jaz nos nossos subsolos, físico como psicológico. Porque?...

Um médico mineiro descobriu, na mesma época que Fleming, o poder germicida do mofo. Porque não levou avante a descoberta, transformando-a na penicilina ?... Falta de recursos!...é a resposta que aflora imediatamente. Mas, aí também: porque? Em vez de saltar sobre a oportunidade, crer e lutar pelo sucesso, porque o brasileiro espera que ele lhe caia nas mãos, como a maçã de Newton?...Arrisco aqui minha tese. Embora os fatores sejam inúmeros, creio que o decisivo é o “maria-vai-com-as-outrismo”. Em outros termos, respeito humano: falta de confiança nas próprias idéias e de coragem para contrariar a opinião dominante. Até que ponto o fenômeno é natural ou induzido? Isto seria um estudo fascinante...Como pressuposto para entender os bastidores do problema, nada melhor que ler Plínio Corrêa de Oliveira...

Abaixo a fraude!... Passemos o Brasil a limpo!