Jesus cai pela primeira vez sob a Cruz
V. Adorámus te Christe et benedícimus tibi.
R. Quia per sanctam Crucem tuam redemísti mundum.
É fácil falar em sofrimento. O difícil é sofrer.
Vós o provastes, Senhor. Como é diferente do heroísmo fátuo e artificial
de tanto soldado das trevas o vosso divino heroísmo, Senhor.
Vós não sorristes em face da dor. Não éreis, Senhor, dos que ensinam
que se passa a vida sorrindo.
Quando vossa hora chegou, tremestes, Vos perturbastes, suastes sangue diante da perspectiva do sofrimento.
E neste dilúvio de apreensões, infelizmente por demais fundadas,
está a consagração de vosso heroísmo.
Vencestes os brados mais imperiosos, as injunções mais fortes, os pânicos mais atrozes. Tudo se dobrou ante vossa vontade humana e divina.
Acima de tudo, pairou vossa determinação inflexível de fazer aquilo para que havíeis sido enviado por vosso Pai.
E quando leváveis vossa Cruz pela rua da amargura, mais uma vez
as forças naturais fraquejaram. Caístes, porque não tínheis força.
Caístes, mas não Vos deixastes cair senão quando de todo não era possível prosseguir no caminho. Caístes, mas não recuastes.
Caístes, mas não abandonastes a Cruz.
Vós a conservastes conVosco, como a expressão visível e tangível
de vosso propósito de a levar ao alto do Gólgota.
Oh, meu Deus, dai-nos graças para que, na luta contra o pecado,
contra os infiéis, possamos quiçá cair debaixo da cruz, mas sem jamais abandonar nem o caminho do dever nem a arena do apostolado.
Sem vossa graça, Senhor, nada, absolutamente nada podemos.
Mas se correspondermos à vossa graça, tudo poderemos.
Senhor, nós queremos corresponder à vossa graça.
V. Miserére nostri Dómine.
R. Miserére nostri.
V. Fidélium ánimae per misericordiam Dei requiéscant in pace.
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