quinta-feira, março 30, 2006

Última instância
Restrição à informação: mais um atentado contra a democracia
Roberto B. Dias da Silva
http://ultimainstancia.uol.com.br/colunas/ler_noticia.php?idNoticia=26441


Luiz Carlos Siqueira Campos (Professor) - CURITIBA, PR - 29/03/2006 - 00:41

A livre expressão do pensamento é condição de uma campanha eleitoral honesta. Mas de quem ? Dos candidatos, sem dúvida. Mas como saber a opinião do eleitor?... Alegadamente, ela é constatada pelos institutos de pesquisa. Os quais, coletando diretamente opiniões, por amostragem, elaboram um quadro da “opinião” da população pesquisada. Mas “elaboração” não está muito longe de manipulação...As recentes eleições palestinas dão um exemplo cabal: Ahmed Khorei, do Fatah, pelas “pesquisas” deveria vencer...mas obteve metade da votação do Hamas ! Mudança na opinião palestina ou ou simplesmente pesquisa “trucada” ?
Outro elemento do sistema, a Mídia, divulgando dogmaticamente a “pesquisa”, instala-a no inconsciente de um público no qual o senso crítico praticamente desapareceu. As urnas eletrônicas, “virtualizando” a votação pela supressão do elemento material que permitia sua comprovação, a cédula, são o último e decisivo elo da cadeia da fraude.
É praticamente impossível comprovar-se (pelos fiscais eleitorais) antes da votação, qual programa foi realmente carregado nelas. Assim, quem disponha de meios ($$$...) para obter a “colaboração” de um número relativamente reduzido de “operadores”, pode programar uma campanha eleitoral: 1) Instituto de pesquisa, fornece a “opinião” do eleitorado; 2) Mídia, divulga-a, convencendo os “maria-vai-com-as-outras”; 3) urna eletrônica, “materializa” a decisão popular. Resultado: Vitória !...Mentirosa, ilegítima, mas dando acesso ao poder real. Mas, há um elemento que não citei...Sutil, impalpável, é o elemento que garante o sucesso de um dispositivo que, sem ele, seria muito vulnerável. O leitor pode senti-lo em si mesmo, analisando suas próprias reações diante do exposto. Se bem que lógico, o raciocínio é antipático, perturbador ! Do que ? De uma certa tranqüilidade inerte, de uma sensação de paz um tanto hipnótica, nirvânica...Que sinto que será quebrada...se eu começar a pensar !
A quem esteja interessado em conhecer melhor este gigantesco processo no qual todo o mundo, cada qual à sua maneira, está imerso, nada melhor que ler “Revolução e Contra-revolução”, de Plínio Corrêa de Oliveira. http://www.intratext.com/X/POR0041.HTM

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial