quinta-feira, abril 10, 2008

Exposição de armas modernas, ironiza a ilustração,
mostrando um grupo de soldadinhos medievais.

Os americanos não tem medo do "semi-morto exército russo"

O atual estado das forças armadass russas é lamentável, e as tentativas de reverter a situação através da reforma militar estão condenadas ao fracasso, avaliam experts americanos.
As forças armadas russas encontram-se em estado de profunda crise e não sairão dela a curto prazo, avaliam os participantes da conferência sobre a reforma das forças armadas da Federação Russa.

Participando de conferência organizada pelo fundo americano Heritage, um grupo de influentes (clássica adjetivação mediática para credenciar como “politicamente correto” quem fala como ela quer...) analistas militares, depois de duas horas ( tempo ridiculamente curto para uma avaliação séria de uma realidade tão vasta e complexa) de avaliação, traçou um quadro bastante sombrio da situação das forças armadas e da indústria bélica da nação.

Por suas palavras, estão patentes todos os sinais da decadência das FA russas: total ausência de moral ( o que tenho lido no jornal “Estrela Vermelha” e no site www.army.lv não permite tal afirmação), armas obsoletas ( está havendo uma renovação de todo o armamento russo, desde moderníssimos submarinos nucleares, baterias anti-míssil que fazem os Patriot parecerem de brinquedo, caças-bombardeiros e helicópteros que eclipsam os concorrentes ocidentais), degringolada da base industrial e uma cada vez maior desilusão da população civil ( parece que os participantes não lêem jornais russos há dez anos: a mais recente pesquisa de opinião mostra que a imensa maioria dos russos se considera feliz, em todas as regiões, com exceção de Moscou e São Petersburgo, onde é mais patente a influência ocidental...)
Como declarou Steven Blanc da Academia Militar dos EUA , “ este exército está em estado de crise; de outra forma não se pode descreve-lo”.”Esta crise prolonga-se já há 17 anos.”, cita a agência UPI. Blanc ressaltou a ausência de possibilidades da indústria de armamento russa de produzir equipamentos de alta tecnologia e a existência de sérios problemas para o cumprimento de contratos de entrega de armas.

Segundo informação da gazeta “Kommersant”, a conferência começou com o dossiê do vice-presidente do fundo Heritage, Kim Holms, sobre a ameaça militar russa. Holms criticou a política da administração Bush em relação à Rússia e declarou que não vê “a Rússia como parceira dos EUA”. Sua convicção é de que a Rússia reformula ativamente seu exército, emprega muito mais recursos em gastos militares do que ela diz.

Não obstante esta clara intervenção, os peritos avaliaram a reforma das forças armada russas como sendo um mito. Apesar do aumento de 20% no orçamento militar, o qual atinge a cifra de 40 bilhões de dólares, todos os recursos aplicados na reforma vão basicamente para o pagamento de soldos, não na compra de novas formas de armamento.

A propósito, um dos peritos ressaltou que “considerável financiamento se aplica em setores especiais, como tropas de elite (paraquedistas) e forças espaciais, enquanto que o financiamento da marinha, do exército e da força aérea não mudou”. Apesar de tudo, os participantes da conferência concordaram que com isso, e a situação aparece hoje como marcadamente melhor do que a 10-15 anos atrás.

O jornal americano Washington Times assegua que toda a atividade da Rússia para restabelecer o antigo prestígio do exército, como a planejada parada de 9 de maio na Praça Vermelha, manobras conjuntas com a China e restabelecimento das patrulhas de longo alcance da aviação de bombardeio, aparecem como tentativas de mostrar uma cara contente diante de um jogo ruim, e não conseguem esconder a real situação das coisas nas forças armadas.

O antigo e importante colaborador da CIA, Fritz Emart, presente à conferência, fez o balanço geral , dizendo que “numa perspectiva a longo prazo, uma Rússia com forças armadas modernas é necessária ao mundo, pois a situação de sua atual de amizade em relação à China, com a fraqueza do sul da Ásia pode mudar.” Além disso, acrescentou ele, “ os russos não conseguiram criar forças armadas modernas e efetivas porque até agora não tiveram um governo efetivo.”


Que pensar deste lance propagandístico? ...pois semelhantes avaliações são feitas regularmente, e com muito mais profundidade e detalhes nos órgãos de segurança ocidentais, sem virem jamais a público. Tanto mais que está sendo bastante divulgado na Rússia...
A meu ver, a conclusão a que quer conduzir é a seguinte: A hora de atacar a Rússia é agora...!
...enquanto ela ainda não se recuperou da implosão dirigida pela dupla Gorbachev-Yeltsin, que por milagre não levou à ruína definitiva a nação líder do império soviético.
Para quem consegue penetrar um pouco no âmago da história pós-soviética fica claro que a Perestroika mudou misteriosamente de rumo...
Seu objetivo inicial era facilitar a convergência entre comunismo e capitalismo, que há muitas décadas vinha sendo preparada pelos meios de formação da opinião, durante os tempos da “guerra fria”.
Entre os “formadores de opinião”, avulta-se a Igreja Pós-conciliar, calando o quanto possível a incompatibibilidade entre a doutrina comunista e os preceitos do Evangelho.
A opinião pública ocidental, vivendo sob a ameaça permanente de uma guerra nuclear que se acreditava capaz de exterminar toda a humanidade, estava desejosa de ver cessarem mazelas sociais exageradas pela Mídia, mas rejeitava uma ditadura do proletariado que foi responsável , junto com o nazismo, pelo maior espetáculo de atrocidades já registrado na História.
O desejo de uma fórmula milagrosa, uma solução combinando a “liberdade democrática” , apanágio do capitalismo, e a “justiça social”, atingível pela mística igualitária comunista, era assim despertado no “inconsciente coletivo” de um Ocidente cada vez mais hedonista, avesso aos sacrifícios que tantas vezes pedem a lógica e a coerência. E ela apareceu: apresentada com todo o charme francês por François Mitterrand, o Socialismo Autogestionário deveria pemitir a convergência de concepções incompatíveis, ser o ponto de encontro de inimigos até então irreconciliáveis.
Mas, mesmo aqui, a Santa Madre Igreja Católica, Apostólica e Romana, não deixou de fazer ouvir sua voz. E ela ribombou pelo mundo, na Mensagem de Plínio Corrêa de Oliveira, tirada a mais de 32 milhões de exemplares em jornais e revistas das mais conhecidas, arrancando a máscara do “socialismo com liberdade”, demonstrando ser ele uma ditadura ainda mais abrangente e minuciosa que a do socialismo de estado.
Assim como o nazismo que, bafejado em suas origens pelo apoio de praticamente todas as forças que agem nos bastidores da política mundial, foi por elas deixado à própria sorte,e acabou derrotado pelas “loucuras” de Adolph Hitler, quando ficou patente aos maestros do show político internacional que ele não conseguiria obter o indispensável apoio da Hierarquia Católica na América Latina*,
o comunismo soviético, depois que a convergência deixou de ser possível pelo fracasso da fórmula que a deveria justificar, também transformou-se num “boi na linha” que era preciso afastar.
Mas não é o único “elefante branco” que precisa ser removido: os Estados Unidos da América, seu contendor no espetáculo malogrado, também não têm mais razão de ser...
Diante da China e da India, que despontam como nações de um futuro...pagão da humanidade, as duas superpotências de raízes, apesar de todos os pesares, ainda cristãs, devem desaparecer.
Exatamente pelo fato de, embora não católicas, considerarem em largos setores de sua população, Nosso Senhor Jesus Cristo como verdadeiro Deus humanado.
E as forças que hoje dominam as nações são fundamentalmente, fanaticamente anti-cristãs...Querem Sua nova crucifixão, pelo rebaixamento, quando não aniquilação, daqueles que O veneram, que dEle ainda se lembram nas vias do pecado.
Colocada na perspectiva da luta contra a Cristandade*, a conferência de que tratamos tem uma explicação muito clara e lógica, apesar de parecer contraditória. Completada a confluência do capital mundial para a China, uma guerra entre as antigas superpotências deixaria todo o Ocidente e a própria Rússia em ruínas, e o mundo inteiro à mercê uma única nação, hiperpovoada, logo hiper armada também...A China, nação pagã, de há muito massificada, parece ser a mais apta a ser utilizada para implantar no mundo o reino do príncipe das trevas que, segundo muitos relatos, tem no Tibet sua Jerusalém, seu Vaticano.
Concretamente, os conferencistas pretenderam demonstrar que a Rússia, por enquanto...está fraca.
A conclusão é evidente: - Ataquê-mo-la o quanto antes!
Minha convicção a respeito não está baseada apenas nesta notícia. Nos EUA vozes importantes preparam a opinião pública para a perspectiva de um ataque americanos com o fim de neutralizar o poderio nuclear russo. Comentei neste blog um artigo muitíssimo divulgado na Rússia sobre o assunto.
No plano concreto, em meados do ano passado os EUA anunciaram, conforme exigência dos acordos para redução das armas nucleares, uma experiência com uma bomba extremamente potente, capaz de destruir os mísseis russos em seus silos.
Lembro que, embora muito tenha sido destruido por força dos tratados de desarmamento, em janeiro passado Putin e o Parlamento Russo decidiram prorrogar até 2012 a utilização do mais poderoso míssil já construido, o Boyvoda (SS-18 “Satan”, pela nomenclatura da OTAN), dos quais ainda existem 100 exemplares em serviço, sem contar os da reserva, “rebatizados” como lançadores de satélite.
Deixo ao eventual leitor a avaliação do exposto. Mas peço que não considere o que mencionei tão categóricamente, embora de forma resumida, como fruto da imaginação, um “samba de crioulo doido”.
Gostaria de poder demonstrar em detalhe o que afirmei, mas acabaria não tendo tempo de transmitir aqui estes fatos, estas convicções.
Mas encontro-me à sua disposição, para o que deseje esclarecer.


* Foi a partir deste ponto de vista que, em fins da década de sessenta, Plínio Corrêa de Oliveira anunciou (em reunião reservada) a aliança futura entre o capitalismo judaico e o comunismo chinês, em detrimento dos EUA e da Rússia, que começavam então sua aproximação.

Notícia do Estado de São Paulo há alguns anos dá conta de que, realmente, na época, começou o auxílio israelense ao programa nuclear chinês.


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