Identidade digital obrigatória?
Patricia Peck
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Luiz Carlos Siqueira Campos (Professor) - CURITIBA, PR - 11/11/2006 - 04:33
Até o advento da rede mundial de computadores nenhum meio havia de um particular se dirigir, ser acessível a um número incontável de pessoas.
Quando não por limitações legais ou coerção política (Cortinas de Ferro), por simples insuficiência de meios materiais.
Mesmo no Ocidente “democrático”, com exceção do círculo seleto e restrito (pelo menos economicamente) dos detentores dos meios de comunicação de massa, a chamada Mídia, ninguém tinha “voz nem vez”, a não ser nas ocasiões “generosamente” concedidaspelo poder instalado, do qual fazia parte, embora não oficialmente, a citada Mídia.
O governo do povo (democracia) se restringia a que este obedientemente comparecesse ao cerimonial estabelecido - as eleições - e sufragasse candidatos a seus representantes plenipotenciários.
Mas, dos quais nada conheceria se não gozassem das benesses da mesma Mídia...
Assim, a Mídia , monopolizando a comunicação, era o único elo entre o personagem público e o detentor teórico do poder, o Povo.
O conúbio, a cumplicidade incontestável entre a Mídia e o Poder está na origem da situação sem solução das democracias modernas, desnaturadas pelo arbítrio e apodrecidas pela corrupção.
A única possibilidade real que surgiu para o Povo, detentor constitucional do Poder, fazer valer sua autoridade nesta situação de usurpação foi o surgimento da Internet, rede de comunicação (por enquanto...) independente. Que permitiu a divulgação do que lhe ocultava o tandem Mídia-Poder, dando-lhe a possibilidade de conhecendo, julgar...e de, comunicando juízos, concertar ações.
Imperdoável ingenuidade seria imaginar que a dupla de usurpadores assistisse de braços cruzados a perda de seu monopólio...E que, pela primeira vez na vida, não fizesse jogo sujo...
Concordo com os argumentos dados pela articulista. Mas, abstraindo-se do que acabo de lembrar, não se chegará a nenhuma situação justa.
Apenas se privará nosso Povo de uma oportunidade histórica de se manifestar e se perpetuará a atual ditadura.
Patricia Peck
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Luiz Carlos Siqueira Campos (Professor) - CURITIBA, PR - 11/11/2006 - 04:33
Até o advento da rede mundial de computadores nenhum meio havia de um particular se dirigir, ser acessível a um número incontável de pessoas.
Quando não por limitações legais ou coerção política (Cortinas de Ferro), por simples insuficiência de meios materiais.
Mesmo no Ocidente “democrático”, com exceção do círculo seleto e restrito (pelo menos economicamente) dos detentores dos meios de comunicação de massa, a chamada Mídia, ninguém tinha “voz nem vez”, a não ser nas ocasiões “generosamente” concedidaspelo poder instalado, do qual fazia parte, embora não oficialmente, a citada Mídia.
O governo do povo (democracia) se restringia a que este obedientemente comparecesse ao cerimonial estabelecido - as eleições - e sufragasse candidatos a seus representantes plenipotenciários.
Mas, dos quais nada conheceria se não gozassem das benesses da mesma Mídia...
Assim, a Mídia , monopolizando a comunicação, era o único elo entre o personagem público e o detentor teórico do poder, o Povo.
O conúbio, a cumplicidade incontestável entre a Mídia e o Poder está na origem da situação sem solução das democracias modernas, desnaturadas pelo arbítrio e apodrecidas pela corrupção.
A única possibilidade real que surgiu para o Povo, detentor constitucional do Poder, fazer valer sua autoridade nesta situação de usurpação foi o surgimento da Internet, rede de comunicação (por enquanto...) independente. Que permitiu a divulgação do que lhe ocultava o tandem Mídia-Poder, dando-lhe a possibilidade de conhecendo, julgar...e de, comunicando juízos, concertar ações.
Imperdoável ingenuidade seria imaginar que a dupla de usurpadores assistisse de braços cruzados a perda de seu monopólio...E que, pela primeira vez na vida, não fizesse jogo sujo...
Concordo com os argumentos dados pela articulista. Mas, abstraindo-se do que acabo de lembrar, não se chegará a nenhuma situação justa.
Apenas se privará nosso Povo de uma oportunidade histórica de se manifestar e se perpetuará a atual ditadura.
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