quinta-feira, setembro 22, 2011

Comentário que Le Figaro não quís publicar



domingo, setembro 18, 2011

sexta-feira, setembro 16, 2011

Regnum Mariae


Kaimaktsalan - Grécia - Capela do Profeta Elias

CONSIDERAÇÕES SOBRE A SITUAÇÃO DA IGREJA
E A LEGITIMIDADE DO PATRIARCA ELIAS

Caro Sr. ...
Salve Maria!
Agradeço suas detalhadas reflexões sobre o assunto e lamento não poder responder-lhe com mais vagar. Para resumir, dado que os argumentos de parte a parte se contradizem, creio que a solução para cada um virá de sua própria consciência, de um discernimento bafejado pela Graça. Mesmo assim, é necessário aduzir algumas precisões, o que passo a fazer.
- Antes de tudo, é preciso dizer que o Patriarca Elias não excomungou os citados ocupantes da Cátedra de Pedro, segundo as palavras mesmas da declaração de sua excomunhão. JP II se colocou fora da Igreja pelo fato da inequívoca Communicatio in Sacris realizada em Assis com pagãos e hereges. Por sua vez, o cardeal Ratzinger, pelo fato da beatificação de notório herege. O Patriarca apenas reconheceu e tornou público o fato da ausência de representante legítimo de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cátedra de Pedro, assumindo ipso facto, interinamente, suas funções, ao que estava obrigado por consciência.
Pelo fato de não pertencer à Sagrada Hierarquia, o Senhor Doutor Plínio não poderia fazê-lo, ou seja, declarar extinta uma autoridade sem poder substituí-la de facto e oficialmente.
- Sua alegação de que não pode o inferior se levantar contra superior contradiz a própria Revelação, ao relatar a deposição do cabeça da hierarquia angélica, Lúcifer, pelo seu subordinado Miguel, SEM A MENOR INTERVENÇÃO DE DEUS.
- A esperança, que creio entrever em suas palavras, de que os ocupantes da Cátedra de Pedro venham um dia a arrancar sua máscara, declarando-se abertamente hereges, é um tanto ingênua, como comentou o Senhor Doutor Plínio depois de assistir uma peça teatral encenada por apostolandos.
- A esperança de que Deus intervirá direta e abertamente para fazer cessar a atual situação não corresponde ao ocorrido durante o Prélio Magno que dividiu o mundo angélico. Para sua maior glória, o Criador deixou que as criaturas angélicas elas mesmas decidissem dos destinos da Criação pelas próprias forças com que foram dotadas por Ele.
- Analogamente, creio que Nosso Senhor Jesus Cristo quer que sua Esposa Mística encontre em si mesma a força para se livrar de seus opressores, o que me parece ser uma interpretação do Non Prevalebunt mais radical do que imaginar que Ela poderia ser libertada exclusivamente por força exterior a seu ser.
-Quanto à questão do discernimento, ele transcende o próprio conhecimento doutrinário, como mostra a conversão da Samaritana, se comparada com a atitude do fariseu anti-cristão Saulo, antes de sua milagrosa conversão.
- Reforça minha convicção no Patriarca Elias o fato de que sua declaração salvadora ecoou no mundo a partir da Ucrânia, o que, segundo um seminarista chamado Natanael vindo de lá, foi profetizado por um papa do século XIX, se não me engano. Como também o fato de ter ocorrido imediatamente antes dos ocupantes da Igreja poderem festejar meio século de tranquila dominação.
Não deixa de ser simbólico que o patriarca se chame Elias, e que a congregação das freiras que passaram para seu lado tenha sido colocada (1925) sob o patrocínio do Profeta Elias. Sem esquecer que o patrono da Ucrânia é São Miguel, que “pôs para correr” seu superior hierárquico prevaricador, Satanás.

Finalmente, como já lhe relatei, a gota d'água que faltava para eu crer na ortodoxia deles foi VER, no vídeo que lhe indiquei, claramente desencadeado contra eles o mesmo ódio que cercou Plínio Corrêa de Oliveira e os que, conscientemente, o acompanharam em sua gesta. Conhecendo o caráter infalível desse ódio, posso discernir a qualidade fundamental presente nos objetos dele, a fidelidade a Nossa Senhora.

Na esperança de que Luís Plínio Elias, de onde esteja, nos abençoe e ilumine, subscrevo-me pedindo suas orações.

In Jesu et Maria
Siqueira