sexta-feira, junho 20, 2008

Juíza determina saída imediata de tropas do Exército
do Morro da Providência

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Luiz Carlos Siqueira Campos (Professor) - CURITIBA, PR - 20/06/2008 - 17:12

The pocket war...Há um vídeogame com nome quase igual, mas ele me serve para tentar definir a ação deletéria a que está submetido o Brasil. Ação extremamente perigosa, letal, devendo levar à completa decomposição da nação.
O perigo está, antes de tudo, na completa inconsciência de sua vítima.
Induzido por um sutil processo de manipulação de seu inconsciente, o povo brasileiro nem sequer admite a idéia de que está implicado numa guerra, que vai sendo levado sem reação consciente, de roldão, para um destino que promete ser tão tenebroso quanto o foi a “experiência socialista” de Pol Pot, no Cambodja.
O que tem de diferente a atual revolução brasileira em relação às precedentes?
Lenine, Hitler, Mao, Fidel Castro,Ho Chi Minh, Pol Pot, Chavez e outros, foram revolucionários que conquistaram completamente o poder. E fizeram revoluções – políticas ou culturais - verticais, de cima para baixo. Da ideologia para a teoria, da legislação para a prática.
Com exceção do enigmático comunismo chinês, pouco restou destas tentativas.
A derradeira delas foi o “socialismo auto-gestionário”, plataforma político-ideológica do Partido Socialista francês, que teve um vislumbre de sucesso com a eleição de François Mitterrand para a presidência da França.
Mas a sedução aparvalhada - “estado de graça”, como foi batizado pela Mídia Global - com que foi acolhida a “nova” utopia, capaz de conciliar a ditadura com a liberdade, foi de curta duração. Do Brasil partiu uma voz que quebrou o feitiço: Plinio Corrêa de Oliveira fez ribombar pelo mundo sua monumental denúncia
(http://www.pliniocorreadeoliveira.info/Gesta_020212.htm), fazendo naufragar a ilusão de se chegar à coletivização por via legal, institucional.
Muito se enganaram, entretanto, os que acreditaram que, derrotada naquele lance, a Revolução Mundial cairia em si e, entre desanimada e arrependida, abandonaria a luta.
Seu cerne mais duro, mais diabolicamente fanatizado, voltou à carga.
Se a porta da frente está difícil, entra-se pela dos fundos.
Se tomar o poder é inviável, destrói-se o poder. De dentro para fora e de fora para dentro.
Infiltrando o governo, galgando a situações, ocupando postos-chaves, disfarçando os objetivos, diluindo as exigências doutrinárias, fazendo alianças de todo tipo.
A outra mandíbula da tenaz – aqui penso estar a novidade da estratégia – é a criação de bolsões dentro do território da nação-alvo onde, sob qualquer pretexto, o poder do governo central é rarefeito, debilitado e progressivamente substituído pelo poder revolucionário.
Hipótese gratuita, delirante?...O que são as “reservas indígenas”, os “assentamentos” de sem-terra e...as favelas dirigidas por traficantes, senão bolsões do território nacional subtraídos às leis, à autoridade e ao uso dos autênticos brasileiros?
Como a maior parte de nossos patrícios (talvez até militares), a ilustre juíza está iludida, anacrônica.
O inimigo não está mais além-fronteiras. Já nos invadiu...




quarta-feira, junho 18, 2008

Para OAB-RJ, Exército deve se retirar imediatamente
dos morros do Rio


Comentários

Luiz Carlos Siqueira Campos - Curitiba, 18/6/2008 - 16:25


É tudo lamentável...Que haja favela; que ela tenha passado de inspiradora de poetas a fornecedora de enredo para filme de terror; que nossas (tão desarmadas) Forças Armadas se vejam obrigadas a esse serviço sujo... e que nele se estejam sujando.
Mas de nada adianta ficar em lamúrias estéreis, tantas vezes hipócritas. O que fazer para sanear esta espécie de câncer que vai corroendo nossas maiores cidades?...
No plano imediato, em caráter emergencial, bem como a médio e longo prazo?
Porque elas constituem um potencial social explosivo, que pode ser atualizado num contexto de crise, como a que ameaça a economia mundial. Em termos mais vivos, elas constituem um barril de pólvora...
Como pode o Estado retomar o controle da situação nas favelas?
Antes de mais nada, é preciso fazer uma avaliação realista e atualizada do perigo que representam para a sociedade organizada, legalmente constituída. Estamos,sim ou não, diante de uma ameaça
equivalente a uma guerra civil em gestação?

As favelas – câncer que vai corroendo as periferias das grandes cidades - são peça essencial no esquema operacional de um inimigo que vem executando uma verdadeira implosão de nossa sociedade, assolada por uma crise moral sem precedentes: o narco-tráfico.
Atualizando um velho slogan de propanganda contra a saúva, podemos sem exagero dizer: Ou o Brasil acaba com as favelas, ou as favelas acabam com o Brasil!
Mas enquanto elas não acabarem, o que fazer para as neutralizar? O que se faz com bolsões de exército inimigo enquistados em nosso território: isolar, controlar, cortar o abastecimento e pressionar para a capitulação. Para isto estão suficientemente equipadas e habilitadas nossas Forças Armadas...Em parte, é como está fazendo Israel com os bolsões palestinos, apesar dos protestos indignados (e inúteis) da “comunidade internacional”: um cinturão de segurança intransponível, com passagens severamente controladas. E ponto final.

Concretamente, fazer em torno das favelas mais problemáticas uma ”no man's land”, faixa de terra totalmente vasia, bordejada de cercas intransponíveis e patrulhada por força militares.
No interior da área assim circunscrita, a presença e a ação das polícias civil e militar, respaldadas por associações voltadas para a restauração moral e reinserção social da juventude, recuperariam progressivamente a população assim confinada.
Aos moradores – a maioria dispõe de meios para se dotar de relativo conforto, como mostra comentarista anterior - seria proposto financiamento de casa própria a juros “de pai para filho”.
Não passa tudo isso de um “sonho numa noite de verão”, como dirão alguns céticos?...Faltarão recursos?
Mas se nada de radical for empreendido, veremos nossa realidade transformada em pesadelo..

sábado, junho 14, 2008

Google deve indenizar usuária do Orkut

citada na comunidade "Na boca do povo"

Comentários

Luiz Carlos Siqueira Campos  15/6/2008 13:27

Realmente, para quem se preocupa com a sanidade, com a moralidade pública, a Internet é um grande problema...O que fazer com ela? Para encontrar um solução não problemática, analisemos a questão:

O que é, o que significou substancialmente a Internet? Fruto inesperado do progresso tecnológico, ela nasceu, que me conste, no clima da Guerra Fria, como meio de intercomunicação das forças militares americanas. Sua passagem para o uso civil foi inevitável. Sua expansão, aparentemente, incontenível.

O que mudou com a difusão da Internet? No que há de mais essencial, pela primeira vez na História, foi dada voz (e assim, vez) aos não-poderosos, ao homem comum participante da sociedade contemporânea. Foi quebrado o monopólio da comunicação, antes reservado aos privilegiados dos poderes político e econômico. Quando, na situação anterior, poderia um marginalizado do Poder - o autor destas linhas, por exemplo - ter mais de quinhentos comentários publicados, acessíveis ao mundo inteiro?...

Mas a corrupção moral na Internet – a “convencional” ou as formas ainda não aceitas pela média da opinião atual - tão lamentada pela Mídia em geral?...É inegável, intolerável e deve ser combatida por todos os (imensos) meios de que dispõe as autoridades e os operadores da rede mundial. Embora no Brasil quase não se fale neles, há provedores que possibilitam ao usuário controlar o conteúdo dos sites visitados . Um deles, gratuito:http://www.scandoo.com/

Este sobressalto moralizador está vindo um tanto atrasado...Há quantas décadas vem a Mídia despejando nos lares brasileiros torrentes de matéria moralmente mal-cheirosa, pestilencial?... A luta corajosa de não poucos batalhadores por um Brasil decente, os meios de comunicação de massa conseguiram ignorar, neutralizar...O que fizeram desde então Legislativo, Executivo e Judiciário para preservar os fundamentos morais da sociedade? ...Parece que nada puderam ou quiseram fazer contra a aliada, a Mídia, o Quarto Poder. 

Mais do que provável é que, finalmente, vendo o monopólio do aliado-cúmplice ameaçado, revestidos finalmente da honorabilidade de seus cargos e cônscios da gravidade de seus deveres, partam numa “cruzada” contra a corrupção moral. Esperamos que não seja só na Internet...
Haverá uma solução não demagógica que, levando em conta benefícios e malefícios, sem violentar (com restrições, proibições ou punições que a inviabilizem economicamente) a liberdade desta forma de expressão da opinião pública , permita entretanto expurga-la dos elementos nocivos que a pervertem?
A meu ver, na frase que termina a notícia está indicado um caminho - legal, tecnicamente exequível e imediato - para o saneamento da Internet: Acabar com o anonimato!....
  Para ter opinião publicada na rede mundial deve ser exigida a completa identificação do usuário.
Nada mais simples, nem mais justo. Mas...e os tímidos, os timoratos?
Lamento dizer, mas covardia e patriotismo são termos contraditórios.

sábado, junho 07, 2008