domingo, junho 24, 2007


Ao anjo da igreja de Sardes, escreve: Eis o que diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas.
Conheço as tuas obras: és considerado vivo, mas estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que ia morrer, pois não achei tuas obras perfeitas diante de meu Deus.
Lembra-te de como recebeste e ouviste a doutrina. Observa-a e arrepende-te.
Se não vigiares, virei a ti como um ladrão, e não saberás a que horas te surpreenderei.

Apocalipse, 3



Em março de 2006 li em jornais russos menções de importantíssimo artigo publicado no jornal Foreign Affairs, propugnando uma mudança na doutrina de defesa estratégica dos Estados Unidos da América, que poderia passar da defensiva para a ofensiva, em vista de pretensa superioridade nuclear americana, permitindo a vitória numa guerra atômica.
Reunindo tudo o que aprendi ao longo de trinta anos de estreitas relações com o grande Plínio Corrêa de Oliveira, ilustrado pela observação atenta e contínua das grandes linhas da política mundial, escrevi e publiquei neste blog matéria na qual analisava as causas e os efeitos desta mudança na estratégia americana.
As postagens publicadas abaixo alicerçam – para quem está familiarizado com as formas de direção da opinião pública – uma das hipóteses consideradas neste estudo: diante da iminência da neutralização de suas forças estratégicas, com a instalação dos sistemas anti-míssil da OTAN na Polônia, Checoslováquia e países bálticos, a
Rússia prepara ataque de surpresa contra eles e os EUA!

O livro Metro 2033, do jovem mas conhecido autor Dmitri Glukhovsky foi lançado no dia 22 último, em evento realizado num bunker outrora secreto existente em Moscou. Isto evidencia que ele conta com as boas graças dos militares russos que, possivelmente, vêem nele um meio para, indireta mas eficazmente, preparar o povo russo para a eventualidade de uma guerra nuclear, apresentando o metrô subterrâneo de Moscou como um abrigo seguro e acessível a todos.
Pelo que parece, serão divulgados video-games a propósito do tema do livro, que possibilitarão sobretudo aos jovens se familiarizarem com os meandros subterrâneos aonde devem conduzir suas famílias.
Para os operadores dos mísseis que, surpresos, receberão a notícia de que a manobra de rotina da qual imaginavam participar não é apenas mais um treinamento, mas o início da guerra, e que receberão a ordem de disparo, o saber que suas famílias foram avisadas e devem estar abrigadas pode ajudar a vencer uma eventual relutância em desencadear finalmente o apocalipse nuclear.
Tanto mais que há muito já sabem que, na guerra atômica, quem atacar primeiro vencerá!




Dmitri Glukhovsky

Metro 2033

Resenha

Ano de 2033. Todo o mundo jaz em ruínas. A humanidade quase inteiramente destruída. Moscou transformou-se em cidade fantasma, envenenada pela radiação e habitada por monstros. Poucos sobreviventes escondem-se no metrô moscovita, o maior abrigo anti-atômico da terra. Sua estação converteu-se em cidade-estado, e nos túneis reinam as trevas e habita o terror. A Artêmio, apresenta-se a necessidade de atravessar todo o metrô, para salvar de terrível perigo sua estação e, pode ser, toda a humanidade.
Site oficial do projeto: http://www.metro2033.ru/


Em Moscou aparecem sirenes para informação em massa sobre situações extraordinárias.

Na capital já estão instaladas 1200 sirenes e 700 sistemas de comunicação sonoro. No Ministério das Situações Extraordinárias estimam que o sistema permite diminuir o tempo de transmissão de informações aos habitantes e diminuir o prejuízo na liquidação de situações extraordinárias e conseqüências de possíveis atos terroristas.

Um sistema de sirenes para informação em massa da população sobre situações extraordinárias será instalado em todo o território de Moscou. O chefe da direção principal do Ministério das Situações Extraordinárias para a cidade, Alexei Elisseiev fez comunicação a respeito em sessão do Parlamento Municipal de Moscou.

“No momento presente estão instalados 1200 alto-falantes e 700 sistemas de comunicação sonora em Moscou. Por enquanto foram instalados somente dentro dos limites do anel viário de Moscou, e além disso serão instalados em regiões que estão fora do anel” disse Elisseiev.

Ele fez notar que a última vez que as sirenes da capital soaram foi na ocasião do enterro de secretário geral do comitê central do partido comunista, Leonid Breznev, em 1982. Localmente, as sirenes também tocaram durante a demolição de casas depois o ato terrorista na rua Gulianova no distrito sul, escreve o jornal „Взгляд” (Olhar).

Pelas palavras de Elisseiev, para verificação das condições técnicas do

Sistema de Informação, liga-se as sirenes dois ou três segundos, por que neste intervalo a sirene não pode emitir som.

Segundo estimativa de especialistas do MSE, a instalação do sistema permite garantir ininterrupta informação no campo da segurança a mais de 35 milhões de pessoas, diminuindo o tempo de transmissão da informação necessária e diminui os gastos do orçamento federal na solução de situações extraordinárias e das conseqüências de possíveis atos terroristas.