quinta-feira, abril 26, 2012




      A religião, a ciência e a simples consciência bem formada demonstram inequivocamente que o aborto é uma forma de homicídio particularmente covarde, pois se comete contra um ser humano na etapa mais frágil e vulnerável de sua existência.
      Encabeçado pelo fratricida Caim, o sinistro e interminável cortejo dos homicidas se estende ao longo da história da humanidade decaída.
     A crueldade exercida contra os estrangeiros, os mais fracos, está bem expressa numa máxima romana pagã: "Vae victis", ai dos vencidos!
Só o advento do Cristianismo conseguiu fazer o homem ver no seu semelhante não apenas o adversário a ser vencido, explorado, exterminado, mas um ser partilhando a mesma natureza, a mesma dignidade.
      Com o evidente abandono da Fé Cristã, total ou parcialmente, a partir da eclosão do Protestantismo, as nações outrora unidas na caridade pregada pelo Evangelho voltaram gradualmente ao seu vômito, ou seja, à mentalidade pagã da qual tinham sido resgatadas.
      Dos mandamentos da Lei de Deus, apenas um era até há pouco integralmente observado pelas legislações dos países civilizados, o quinto: "Não matarás".
Com a descriminalização do aborto, as nações ex-cristãs se posicionam frontal e insofismavelmente contra a Lei Natural, contra o próprio Deus que a instituiu, o que acarretará necessariamente sua extinção e substituição por outras que realizem os desígnios do Criador.